quinta-feira, 18 de julho de 2013

Porque 360° ???

     Porque dividimos a circunferência em 360 graus? E não 200 ou 400? Para entendermos essa história temos que voltar ao passado, até a civilização babilônica. Sem sombras de dúvidas os babilônios eram exímios matemáticos e realizaram grandes façanhas com seus recursos escassos. Assim como os egípcios, a civilização babilônica deixou-nos muitos registros em tábulas de argilas. Desde antes da metade do século XIX, os arqueólogos tem desenterrados mais de meio milhão de tábulas, e cerca de 400 foram identificadas como estritamente matemáticas, constituídas de tábuas de multiplicação, inversos multiplicativos, quadrados, cubos, exponenciais, geometria e listas de problemas matemáticos. Mesmo as tábulas mais antigas mostram um alto grau de habilidade computacional e uma álgebra retórica bem desenvolvida. Não só revolviam equações quadráticas e algumas biquadradas, e discutiam algumas cúbicas.
     E indubitavelmente devemos aos babilônios antigos a divisão da circunferência de um círculo em 360 parte iguais. Diversas explicações já foram aventadas para a razão dessa escolha, mas nenhuma é tão plausível como a que se segue, sustentada pela autoridade de Otto Neugebauer. Nos remotos tempos dos sumérios, existia uma unidade de medida grande, uma espécie de "milha babilônica", igual a sete milhas atuais. Como a milha babilônica era usada para medir distâncias mais longas, era natural que se viesse a se transformar numa unidade de tempo, a saber, o tempo necessário para se percorrer uma milha babilônica. Mais tarde, talvez no primeiro milênio a.C., quando a astronomia babilônica atingiu o estágio de manter registros sistemáticos de fenômenos celestes, a milha-tempo babilônica foi adotada para mensuração de espaços de tempo. Como se determinou  que um dia era formado de 12 milhas-tempo, e um dia completo equivale a uma revolução do céu, dividiu-se um ciclo completo em 12 partes iguais. Mas, por conveniência, a milha-tempo babilônica fora dividida em 30 partes iguais. Dessa forma chegamos a 12 x 30 = 360 partes iguais de um ciclo completo.

terça-feira, 9 de julho de 2013

Um Menino e seus Átomos: O Menor filme do Mundo

     Mais um marketing bacana da IBM. Eles lançaram um filme com cerca de 200 imagens em sequência de algumas dúzias de moléculas de monóxido de carbono em diferentes posições sobre um suporte de cobre, efeito semelhando à famosa técnica de stop-motion. As imagens das moléculas de monóxido de carbono, aumentadas em 100 milhões de vezes, e sua movimentação foram possíveis através de uma técnica chamada microscopia de tunelamente com varredura. Por causa do desenvolvimento dessa técnica, cientistas da IBM ganharam Prêmio Nobel de Física de 1986.
     Com pesquisas nessa área, a IBM busca soluções inovadores para armazenar quantidade maiores de informações nos menores espaços possíveis. Em 2012, a IBM demonstrou como armazenar 1 bit de informação utilizando apenas 12 átomos. O computadores que tu está usando para ler esse texto precisa de uns vários milhões de átomos para fazer o mesmo. O filmes em si não é nada fantástico, mas dá um toque divertido para o tema.