terça-feira, 26 de junho de 2012

Quanto tempo tem o tempo?

Você sabe quanto tempo tem o tempo?


Bom doidinhos, segue abaixo um vídeo bem bacana, explicando a história do Tempo.
Esse vídeo é a gravação de uma palestra da professora Daniela Pavani, do Instituto de Física da UFRGS, onde ela mostra as diversas maneiras que o homem utilizou através dos séculos para tentar contar e controlar a passagem do tempo.
A palestra ocorreu na Livraria Cultura, 16/05/2012.
Espero que gostem.
:)



PS: Dica do Blog do Prof. Magnus Machado

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Pilha de limão

Hoje vamos fazer um experimento doidão e iremos aprender a fazer uma pilha de limão.

Material:
-Limão. 
-Placa de cobre. 
-Placa de zinco. 
-Voltímetro. 
-Dois fios elétricos com crocodilos nas extremidades. 



Procedimento :
1. Utilizando um fio elétrico com crocodilos nas extremidades une o fio do polo vermelho do volímetro ao eletrodo de cobre. 
2. Com outro fio une o polo preto (COM) do voltímetro ao eletrodo de zinco. 
3. Espeta os eletrodos no limão tendo em conta que estes não se devem tocar. (pode verificar que o voltímetro indica a diferença de potencial de cerca de 1 V.) 


O porquê? 
Os átomos do cobre (Cu) atraem mais os elétrons do que os do zinco (Zn). Ao colocar uma placa de cobre em contacto com uma de zinco, uma elevada quantidade de elétrons passa do zinco para o cobre. Estes começam a repelir-se à medida que se concentram no cobre. Quando a força de atracção de elétrons do cobre é contrabalançada pela força de repulsão entre os  elétrons, o fluxo de  elétrons para. Deste modo, este tipo de sistemas têm muito poucas aplicações possíveis.
Em contraste quando as duas placas são mergulhadas num eletrólito (solução condutora), a reacção entre os eletrodos ocorre continuamente. Como eletrólito pode utilizar-se qualquer solução aquosa ácida, alcalina ou salina. A pilha electroquímica de limão funciona porque o sumo de limão é ácido. 
Desta forma, este processo de produção contínua de energia eléctrica torna-se útil para certas aplicações. No entanto, assim como acontece para as pilhas secas, estas pilhas têm um certo tempo de vida. Nos eletrodos ocorrem reações químicas que acabam por bloquear a transferência de elétrons do ânodo (zinco - de onde saem os  elétrons) para o cátodo (cobre - onde entram os  elétrons).
E o mais legal é que na falta do limão você pode usar uma laranja, ou mesmo uma batata! E apesar da tensão ser apenas de 1 V, é suficiente para ligar aparelhos simples, como relógio digital, ou um recptor de rádio. Falando nisso, foi usando essa idéia de pilha que o autor Erich von Daniken, se baseou em seu livro Eram os Deuses Astronautas, que a Arca da Aliança (Baú construído por Moisés, usado como veículo de comunicação com Deus, e para guardar a Tábua dos 10 Mandamentos), nada mais era que um grande receptor de ondas eletromagnéticas com uma bateria (um rádio). De acordo com o autor:
"no livro Exodo XXV, Moisés relata instruções precisas que Deus transmitiu para a contrução da Arca da Aliança. As diretrizes são fornecidas com a precisão de centímetros, indicam como e onde deveriam ser fixados varais e argolas e que ligas metálicas deveriam ser usadas. As instruções visavam uma execução exata, assim como "Deus" desejava tê-la. Advertiu Moisés repetidas vezes que não cometesse erros. "E vê que faças tudo com exatidão completa, segundo o modelo que te foi exibido na montanha..." (Êxodo, XXV, 40.) "Deus" também disse a Moisés que ele mesmo lhe falaria, do interior daquela sede de misericórdia. Ninguém - assim ele instruiu Moisés com clareza - deveria chegar perto da Arca da Aliança, e para seu transporte deu ele instruções precisas sobre a vestimenta a ser usada e o calçado apropriado. A despeito de todos esses cuidados, assim mesmo houve depois um deslize (2º Livro de Samuel, capitulo VI). Numa ocasião em que Davi mandou transportar a Arca da Aliança, Oza ia a seu lado. Quando os bois, que puxavam o carro, se agitaram e fizeram a Arca pender para um lado, Oza susteve a com as mãos: como que atingido pelo raio, caiu morto no mesmo instante. Sem dúvida, a Arca da Aliança estava eletricamente carregada. Pois, se hoje a reconstruirmos de acordo com as instruções fornecidas por Moisés, produzir se á uma carga elétrica de várias centenas de volts. O condensador será formado pelas placas de ouro, uma carregada positivamente, e a outra, negativamente. Se, além disso, um dos querubins colocados sobre a Arca servisse como magneto, então o alto falante - talvez até uma espécie de aparelho de comunicação recíproca entre Moisés e a astronave - estaria perfeito. Os detalhes da construção da Arca da Aliança podem ser lidos com todas as minúcias na Bíblia. Sem necessidade de consultar o Livro do Êxodo, lembram- nos de que a Arca da Aliança freqüentemente estava envolta por faíscas saltitantes e que Moisés - cada vez que precisasse de conselho e ajuda - se servia desse "transmissor". Moisés ouvia a voz do seu Senhor, nunca, porém, o avistou. Quando uma vez pediu que se lhe mostrasse, seu "Deus" respondeu: "Tu não podes enxergar minha face, pois homem algum que me vê permanece em vida". E o Senhor falou: "Vê, há lugar a meu lado, pisa na rocha. Quando minha glória passar, colocar te ei numa brecha da rocha, e estenderei minha mão protetora sobre ti até que eu tenha passado. E quando então eu tirar a mão, tu me verás pelas costas, mas meu rosto não poderás fitar" (Êxodo, XXXIII, 20.) "