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segunda-feira, 8 de maio de 2023

Por que o DeLorean precisa estar à 88mph para viajar no tempo????


     Apesar dos erros de ciência e de roteiro, é impossível negar que o filme De Volta para o Futuro é um dos grandes clássicos da ficção científica. Durante a trilogia, Doc Brown nunca nos explicou o motivo pelo qual o DeLorean precisa estar a 88 milhas por hora para poder viajar no tempo. Para poder explicar e mostrar os cálculos primeiramente precisamos entender como funciona a teoria da viagem no tempo usada no filme. Existem várias teorias que falam da possibilidade de viajar no tempo, irei pincelar algumas delas.

    Mas começarei a teoria errada (ou quase errada). Quando eu estava no segundo grau um professor de matemática (talvez seja por isso o erro) explicou como funcionava a viagem no tempo em que o filme se baseava. E fazendo um movimento com um giz da lousa (saudades dos anos 90) em direção ao seu rosto ele explicou que, imaginando que o giz é uma onda de luz que refletiu num objeto e se dirige à nossa retina, se nós acelerássemos à velocidade da luz estaríamos exatamente acompanhando aquela onda de luz e assim tudo ficaria parado (foi com este raciocínio que Einstein criou a teoria da relatividade) e o tempo pararia para essa pessoa.

    Se dermos um passo mais à frente na imaginação e acelerássemos mais que a velacidade da luz, ultrapassando-a, iríamos simplesmente voltar no tempo. Caso resolvessemos parar o tempo voltaria ao normal e todas ondas de luz que passamos iriam passar por nós novamente, revendo todo o passado. Essa não é a teoria usada no filme pois nesse caso de viagem do tempo nós só poderíamos rever o passado mas não interagir com ele, pois não estaremos em contato com a matéria mas somente recebendo suas ondas de luz novamente. E o ponto crucial é que, pela teoria da relatividade do Einstein, nada pode viajar mais rápido que a luz.

    Albert Einsten e Kurt Gödel discutiram sobre a possibilidade da viagem no tempo através da rotação do universo (pretendo fazer um post sobre isso em breve). Outro teoria sobre viagem no tempo é a do Buraco Negro, que supostamente conecta à outra parte de universo em um Buraco Branco, ou seja, tudo que cai num Buraco Negro é cuspido pelo Buraco Branco em outro canto distante do universo. Caso acelerássemos um dos buracos à velocidade da luz o tempo iria diminuir para ele mas continuaria passando normal para o buraco parado criando uma distância temporal. Porém essa teoria funcionaria para apenas a partir do momento que os buracos fossem colocados em movimento, impossibilitando viagem para um tempo anterior.

    Já no filme a teoria da viagem no tempo é a do Buraco de Minhoca, onde o espaço-tempo é dobrado criando um atalho entre o ponto A e B. É como se pegasse uma folha de papel com os pontos A e B nas extremidades opostas e dobrasse a folha aproximando os pontos. Qualque objeto que passase por um buraco esteria exposto à temperaturas extremamente baixas, próximas do zero absoluto (-273°C), por isso o DeLorean fica gelado após a viagem.

    Buracos de minhocas necessitam de muita energia para serem criados (por isso o plutônio e o raio da torre) e são altamente instáveis, durando apenas uma fração de segundo. E é esse o motivo do DeLorean necessitar estar à 88mph. Acompanhe o cálculo abaixo:

    88mph x 1,6 = 140,8 K/h

    140,8 K/h ÷ 3,6 = 39,0 m/s

    Ou seja, 88mph é igual a 140 K/h que é igual a 40 m/s aproximadamente, então a cada segundo o DeLorean move 40 metros. Já que o buraco de minhoca é instável e dura apenas uma fração de segundo, aproximadamente 0,1segundos então 40 m/s ÷ 0,1s = 4 metros, que é exatamente o comprimento de um DeLorean (e da maioria dos carros comuns). Então 88mph é a velocidade mínima necessária para que o DeLorean passe com os seus 4 metros de comprimento pelo buraco de minhoca em 0,1 segundo. Caso não atinga essa velocidade o buraco fechará e cortará o carro ao meio.

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

O verdadeiro formato do Sol

sol
     Nosso planeta é esférico com algum achatamento, só que ele é um planeta composto por substancias solidas, já o Sol é composto 81% de hidrogênio, 18% de hélio e 1% de outros elementos, até pouco tempo atrás se imaginava então que o sol tinha um formato extremamente instável e aleatório, porem, recentemente novas descobertas foram feitas!

     Uma bola de aparência incandescente que ilumina os dias, o Sol de fato é o objeto natural mais redondo medido pela ciência. Mas não é na verdade tão esférico quanto parece, conforme vêm mostrando astrônomos. Ele é achatado e menos mutável do que se imaginava, de acordo com artigo publicado no site daScience. “Tivemos acesso a um grande volume de dados que nos renderam medições mais precisas do que as anteriores”, explica o astrônomo Marcelo Emilio, do Observatório Astronômico da Universidade Estadual de Ponta Grossa, no Paraná. Mais do que uma curiosidade sobre a esfera celeste, o formato afeta a órbita dos planetas que gravitam em torno dele.

sol 4
     O equipamento, a bordo do satélite da agência espacial norte-americana (Nasa) lançado no início de 2010 e batizado como Observador Dinâmico Solar (SDO), capta uma imagem do astro a cada 4 segundos. Além disso, para obter as medidas de achatamento é preciso fazer com que o satélite gire 360° sobre si mesmo, captando imagens solares durante essa rotação. O grupo de Emilio, que inclui pesquisadores da Universidade Stanford, na Califórnia, e da Universidade do Havaí, pôde fazer essa manobra de seis em seis meses. A partir dessas imagens, Emilio considera ter chegado a uma definição do formato do Sol mais precisa do que estava disponível até agora – refinando inclusive trabalho dele próprio publicado em 1997 a partir de dados gerados por outro equipamento da Nasa, o Observatório Solar e Heliosférico (Soho). Tão precisa que detecta um achatamento muito sutil: se o sol fosse uma bola de um metro de diâmetro, seu diâmetro equatorial seria apenas 17 milionésimos do metro maior que o diâmetro polar Norte-Sul. “A grande massa do Sol tende a fazer com que fique redondo, contrariando o achatamento causado pela rotação”, explica o astrônomo.

     Para analisar o interior do Sol, as únicas maneiras são estudar os neutrinos – partículas que são lançadas de lá e em 8 minutos chegam à Terra e a atravessam quase como se ela não existisse, explica Emilio – ou as ondas sísmicas que se propagam como terremotos pelas camadas do Sol, por isso conhecidos como heliomotos. “Agora medimos a parte visível por inteiro”, afirma o pesquisador, que em trabalho anterior estimou o diâmetro do astro em 1.392.684 quilômetros.

sol 2     A natureza gasosa do Sol torna sua rotação muito mais complexa que a da Terra, um planeta rochoso. “Não é um corpo rígido, seu equador gira mais depressa que os polos”, detalha. Por isso, trabalhos anteriores postularam que o formato externo varia a cada ciclo solar, que dura 11 anos. Para Emilio e seus colegas, porém, o formato mais simples do Sol – quando se considera os dois polos e o equador – é fixo. Medições posteriores ainda devem definir se há variação em aspectos mais detalhados dessa estrutura geométrica.

     O astrônomo do Paraná estima que as novas medições devem ser bem recebidas pela comunidade especializada, apesar de contradizer hipóteses anteriores, devido ao volume de dados que englobam. Mas não é o fim da história: “Agora o pessoal da teoria vai refinar os modelos existentes”, prevê, se referindo a modelos matemáticos que congregam características como composição química, densidade e tamanho. À medida que mais informações são incorporadas, os pesquisadores alteram os parâmetros do modelo até chegar a um encaixe satisfatório entre teoria e observação. No que diz respeito à publicação, a discussão pode começar depressa: apenas uma semana se passou entre o artigo ser aceito pela Science e publicado em seu site na rubrica ScienceXpress, que disponibiliza publicações antes que saiam na revista impressa.

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Doppler infernal

Físicos são criaturas malígnas, não há quem duvide disso. Curiosamente, um dos poucos momentos de entusiasmo que tive estudando física foi com o seguinte exercício, encontrado no Tipler (sim, eu sei, é péssimo), Vol. 1, 4ª ed.:

Sobrevoando um poço do inferno, um demônio observa que os gritos de um condenado em queda com a velocidade terminal variam de frequência de 842Hz até 820Hz.

(a) Calcular a velocidade terminal da queda do condenado.
(b) Os gritos do condenado refletem-se no fundo do poço. Calcular a frequência do eco percebido pelo condenado em queda.
(c) Calcular a frequência do eco percebido pelo demônio.

Eu sei, o tema é meio mórbido, mas eu dei uma boa risada quando li esse enunciado. Nem preciso dizer que lembrei na hora do meu professor de Física. Espero que ele não leia este blog.

O fato é que este é um exercício simples de ser resolvido, bastando apenas um pouco de bom senso (porque livros de física têm aversão a explicar direito o problema) e aplicar as equações do Efeito Doppler clássico.

As respostas são (aproximadamente):

(a) 4.5 m/s
(b) 853Hz (minha), 887Hz (Tipler)
(c) 842Hz

É claro que já aprendi a não confiar nas respostas do Tipler.

Até.


P.S.

Do jeito que as coisas vão, não duvido nada que, daqui a alguns anos, veremos um exercício assim: "Um padre baloeiro voa a uma velocidade de...".

quarta-feira, 27 de março de 2013

Aurora Polar

     Tempestades solares não são eventos especialmente bonitos (geralmente são até perigosos), mas podem dar origem a um belo fenômeno conhecido como Aurora Polar. Em momentos de tempestades solares a Terra é atingida por uma grande quantidade de ventos solares. A aurora polar (boreal e austral) é causada por elétrons com energia de 1 a 15 keV (quilo elétron-Voltz), também prótons e partículas alfa. A luz é produzida quando eles colidem com os átomos da atmosfera do planeta, predominantemente oxigênio e nitrogênio, em altitudes de 80 km a 150 km. Cada colisão emite parte da energia da partícula para o átomo que é atingido, arrancando os elétrons do átomo atingido, que atingirão outros átomos iniciando uma reação em cadeia. Nesse choque de partículas ocorre uma excitação, levando os átomos a estados instáveis sendo que estes emitem luz em frequência específica quando se estabilizam.
     O nome aurora boreal foi dado pelo astrônomo italiano Galileu Galilei em homenagem à deusa romana Aurora (amanhecer) e seu filho Boreas. No hemisfério sul recebe o nome de aurora austral. O fenômeno não é exclusivo da Terra, sendo observável em outros planetas como Jupiter, Saturno, Marte e Vênus.
     Em 17 de março de 2013 o fotógrafo Göran Strand registou por cerca de 4 horas o fenômeno, momento a momento, registrando no vídeo abaixo as 2.464 fotos tiradas. A sequência está em formato circular porque as fotos são panorâmicas, e se conectam para cobrir boa parte da aurora.


sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Um Pálido Ponto Azul

Última foto tirada pela Voyager 1

Ao passar pela órbita de Saturno, a pedido de Carl Sagan, a Sonda Voyager 1 voltou-se para trás e tirou várias fotos do sistemas solar, uma delas é a foto a foto acima, que mostra um pálido ponto azul, a nossa Terra. Do tamanho de um pixel azul, suspensa num raio de sol refletida pela sonda, ela se encontrava a 6,4 bilhões de quilometros da Terra, nos confins do sitema solar. Toda a história humana aconteceu neste pequeníssimo ponto azul.
O Texto abaixo só poderia ser é do único Astrônomo capaz de se comunicar com o público, Carl Sagan:
"A espaçonave estava bem longe de casa. Eu pensei que seria uma boa idéia, logo depois de Saturno, fazer ela dar uma última olhada em direção de casa. Desde Saturno, a Terra apareceria muito pequena para a Voyager apanhar qualquer detalhe: nosso planeta seria apenas um ponto de luz, um "pixel" solitário. Dificilmente distinguível de muitos outros pontos de luz que a Voyager avistaria: planetas vizinhos, sóis distantes. Mas, justamente por causa dessa imprecisão de nosso mundo assim revelado... valeria a pena ter tal fotografia.
Já havia sido bem entendido por cientistas e filósofos da antiguidade clássica, que, a Terra era um mero ponto em um vasto cosmos circundante. Mas ninguém jamais a tinha visto assim. Aqui estava nossa primeira chance. E talvez a nossa última, nas próximas décadas.
Então, aqui está — um mosaico quadriculado estendido em cima dos planetas, e um fundo pontilhado de estrelas distantes. Por causa do reflexo da luz do sol na espaçonave, a Terra parece estar apoiada em um raio de sol, como se houvesse alguma importância especial para esse pequeno mundo — mas é apenas um acidente de geometria e ótica. Não há nenhum sinal de humanos nessa foto. Nem nossas modificações da superfície da Terra, nem nossas máquinas, nem nós mesmos. Desse ponto de vista, nossa obsessão com o nacionalismo não parece em evidencia. Nós somos muito pequenos. Na escala dos mundos, humanos são irrelevantes — uma fina película de vida num obscuro e solitário torrão de rocha e metal. 
Olhem de novo para esse ponto. Isso é a nossa casa, isso somos nós. Nele, todos a quem ama, todos a quem conhece, qualquer um dos que escutamos falar, cada ser humano que existiu, viveu a sua vida aqui. O agregado da nossa alegria e nosso sofrimento, milhares de religiões autênticas, ideologias e doutrinas econômicas, cada caçador e colheitador, cada herói e covarde, cada criador e destruidor de civilização, cada rei e camponês, cada casal de namorados, cada mãe e pai, criança cheia de esperança, inventor e explorador, cada mestre de ética, cada político corrupto, cada superstar, cada líder supremo, cada santo e pecador na história da nossa espécie viveu aí, num grão de pó suspenso num raio de sol.
A Terra é um cenário muito pequeno numa vasta arena cósmica. Pense nos rios de sangue derramados por todos aqueles generais e imperadores, para que, na sua glória e triunfo, vieram eles ser amos momentâneos duma fração desse ponto. Pense nas crueldades sem fim infligidas pelos moradores dum canto deste pixel aos quase indistinguíveis moradores dalgum outro canto, quão frequentes as suas incompreensões, quão ávidos de se matar uns aos outros, quão veementes os seus ódios.
As nossas exageradas atitudes, a nossa suposta auto-importância, a ilusão de termos qualquer posição de privilégio no Universo, são reptadas por este pontinho de luz frouxa. O nosso planeta é um grão solitário na grande e envolvente escuridão cósmica. Na nossa obscuridade, em toda esta vastidão, não há indícios de que vá chegar ajuda de algures para nos salvar de nós próprios.
A Terra é o único mundo conhecido, até hoje, que alberga a vida. Não há mais algum, pelo menos no próximo futuro, onde a nossa espécie puder emigrar. Visitar, pôde. Assentar-se, ainda não. Gostarmos ou não, por enquanto, a Terra é onde temos de ficar.
Tem-se falado da astronomia como uma experiência criadora de firmeza e humildade. Não há, talvez, melhor demonstração das tolas e vãs soberbas humanas do que esta distante imagem do nosso miúdo mundo. Para mim, acentua a nossa responsabilidade para nos portar mais amavelmente uns para com os outros, e para protegermos e acarinharmos o ponto azul pálido, o único lar que tenhamos conhecido." 

-Carl Sagan

sábado, 28 de julho de 2012

Teorema Futurama



     Você acha impressionante J. R. R. Tolkien ter criado novas línguas e alfabetos para sua obra prima O Senhor dos Anéis? E que tal um desenho animado, que além de inventar vários idiomas alienígenas, se deu o luxo de fazer um Teorema Matemático baseado na Teoria dos grupos e o usou em um de seus episódios para enunciá-lo e demostrá-lo? Acontece que vários de seus roteiristas são cientistas e um deles, Ken Keeler, é PhD em Matemática Aplicada formado em Harvard. Bom, eu adoro desenhos e agora tenho mais um bom motivo para olhar :)

     No décimo episódio da sexta temporada, Prisioneiro de  Benda, Professor Farnsworth inventa uma máquina de trocar as mentes entre dois corpos, trocando sua mente com a Amy, para ele recuperar a juventude. Mas existe um problema, pois nenhum par de corpos pode trocar de mente mais de uma vez, então o professor sugere usar uma terceira pessoa para fazer mais uma troca de mente. Bender (um robô alcoolatra) troca de mente com o professor (no corpo da Amy), mas é aí que mora o problema, entre somente três corpos, não é possível trocar as mentes para os corpos originais (sem usar a máquina nos mesmos par de corpos novamente). Então fica a pergunta: quantas vezes e quantos corpos são necessários para as mentes voltarem aos seus corpos originais? Com seu Teorema da Inversão, Keeler demonstra que após qualquer sequência de trocas de mente, cada mente pode ser devolvida ao corpo original usando mais dois corpos adicionais. Para entender melhor o teorema, é necessário conhecer a Teoria de Grupo (Criada por Evariste Galois, jovem que teve uma vida impressionante e trágica, que merece um post futuramente).

     Para quem ficou curioso e quer entender mais, tanto o problema quanto a sua demonstração estão numa página da Wikipédia: http://en.wikipedia.org/wiki/Futurama_theorem

     A demonstração também foi apresentada no próprio episódio:


Segue abaixo um vídeo curto do episódio:



terça-feira, 18 de outubro de 2011

Grandes invenções: Cerveja!!!!

     A primeira comunidade de homens e mulheres que acrescentou à História uma herança hoje reconhecida como intelectual foi a dos sumérios, um povo que viveu na região onde hoje fica o Iraque, nos campos férteis entre os rios Tigre e Eufrates, conhecida como Mesopotâmia. Intelectualidade é aquela capacidade que só os humanos têm de perceber coisas fora do alcance de seus cinco sentidos, o chamado pensamento abstrato. Os sumérios foram os responsáveis por algumas abstrações notáveis, que turbinaram a marcha da humanidade e influenciaram para sempre o modo como as pessoas pensam, agem e se comunicam - dos babilônios e egípcios, que vieram logo em seguida, até nós, aqui nesse mundinho, 50 séculos depois.
     Aos sumérios se deve a invenção da cerveja. Muita gente diria que, se eles não tivessem feito mais nada, só com isso já teriam garantido seu lugar no trem da História. E na janelinha. Mas eles fizeram. Entre outras bagatelas, devem-se aos sumérios o conceito de que os homens foram criados à imagem dos deuses, a fabricação dos primeiros instrumentos agrícolas, as tentativas iniciais de organização de cidades, os rudimentos do cooperativismo e a fabricação do vidro. Uau! Mas o auge da intelectualidade ainda estava por vir: os sumérios foram a primeira civilização da Terra capaz de registrar a própria história, porque eles inventaram a palavra escrita.
     Mas vamos ao que interessa: Birita!!! A história antiga da cerveja, bem como a de qualquer outra bebida alcoólica, está cercada de mistérios. A incapacidade dos povos antigos em registrar fatos históricos através da escrita justifica a inexistência de relatos antigos relacionados à cerveja. A notícia mais antiga que se tem da cerveja vem de 2600 a 2350 a.C. Desta época, arqueólogos encontraram menção no Hino a Ninkasi, a deusa da cerveja, de que os sumérios já produziam a bebida, mas muito se especula sobre a possibilidade de o homem produzir cerveja (o termo mais apropriado para este cerveja antiga, que muitas vezes levava mel em sua composição, é mead) desde pelo menos 8.000 a.C, que é a data da invenção da agricultura pelo homem pré-histórico. Afirma-se que sua descoberta se deu pouco depois do surgimento do pão. Eles descobriram que poderiam usar a cevada para levedar os alimentos, assim os sumérios teriam percebido que a massa do pão, quando molhada, fermentava, ficando ainda melhor. Assim teria aparecido uma espécie primitiva de cerveja, como "pão líquido". Mas o que faziam naquele tempo não era bem cerveja, apenas cevada misturada com água. Já na Babilônia dá-se conta da existência de diferentes tipos de cerveja, originadas de diversas combinações de plantas e aromas, e o uso de diferentes quantidades de mel. O Código de Hamurabi, rei da Babilônia entre os anos de 1792 e 1750 a.C., incluía várias leis de comercialização, fabricação e consumo da cerveja, relacionando direitos e deveres dos clientes das tabernas. A cerveja teve alguma importância na vida dos primeiros romanos, mas durante a República Romana, o vinho destronou a cerveja como a bebida alcoólica preferida, passando esta a ser considerada uma bebida própria de bárbaros. Tchê, mas que barbaridade!!!
     Durante a Idade Média, a produção em maior escala começou a ser difundida em abadias e conventos cristãos, e também durante esse período a cerveja começou a ganhar novas características, com adição de ervas, raízes, etc. que lhe conferiam aroma e sabor. Em parte, essas experiências com a adição de ervas buscavam dar à cerveja propriedades medicinais. Com o tempo, descobriu-se as vantagens da utilização da flor de lúpulo no preparo da cerveja, que garantia sua melhor conservação e dava a ela aroma e sabor característicos. Depois disso, a adição do lúpulo disseminou-se, e com o tempo a utilização de outros elementos vegetais foi deixada de lado. O uso de lúpulo para dar o gosto amargo e preservar é uma invenção medieval, atribuída aos monges do Mosteiro de San Gallo, na Suíça. O lúpulo é cultivado na França desde o século IX. O mais antigo escrito remanescente a registrar o uso do lúpulo na cerveja data de 1067 pela Abadessa Hildegarda de Bingen: "Se alguém pretender fazer cerveja da aveia, deve prepará-la com lúpulo."
     No meio caminho entre a invenção da cerveja e todas as novidades citadas acima, houve, principalmente por parte dos alemães, um grande esforço em melhorar a qualidade da cerveja. Desde a proibição da fabricação de cervejas no verão até a proclamação da famosa e hoje, para alguns, controversa Reinheitsgebot, muitas melhorias técnicas possibilitaram a existência da cerveja como a conhecemos hoje. A primeira espécie de "regulamentação" sobre o processo de fabricação da cerveja ocorreu em 1516, na Baviera. O documento, intitulado Reinheitsgebot, afirmava que a verdadeira cerveja, "pura", só poderia ser produzida com cevada, lúpulo e água. Os ingleses não concordaram, sobretudo na questão do lúpulo, e a partir daí as cervejas foram se diferenciando em seus vários tipos. Hoje, estima-se que existam mais de 20.000 tipos e subtipos de cerveja no mundo.
     A cerveja é resultado da fermentação alcoólica preparada de mosto de algum cereal maltado, sendo o melhor e mais popular a cevada. A temperatura ambiente é um fator muito crítico no processo de fabricação da cerveja. Mais precisamente durante a fermentação. Se o clima está muito quente (acima de 25 graus Celsius) a fermentação pode ocorrer de maneira descontrolada e prejudicar a qualidade da cerveja, de maneira oposta quando está muito frio (abaixo de 8 graus para cerveja de baixa fermentação e abaixo de 12 graus para cerveja de alta fermentação) a fermentação pode não ocorrer e se não temos fermentação não temos cerveja! :(
     A água corresponde a aproximadamente 90% na composição da cerveja. Mas não importa de qual localidade ela venha, pois a água utilizada nas atuais cervejarias passa por um processo de “preparação”, que a transforma em água cervejeira. Essa tecnologia, aliada a rígidos controles de qualidade, fazem com que o líquido usado em qualquer fábrica seja igual. Antigamente, a origem dessa água e as suas características tinham um efeito importante na qualidade da cerveja, influenciando, por exemplo, o seu sabor. Muitos estilos de cerveja foram influenciados ou até mesmo determinados pelas características da água da região.
     Dentre os maltes, o de cevada é o mais frequente e largamente usado devido ao seu alto conteúdo de enzimas, mas outros cereais maltados ou não maltados são igualmente usados, inclusive: trigo, arroz, milho, aveia e centeio. Usa-se a flor do lúpulo para acrescentar um gosto amargo que equilibra a doçura do malte e possui um efeito antibiótico moderado que favorece a atividade da levedura de cerveja em relação a organismos menos desejados durante a fermentação como os frequentemente encontrados em corpos em decomposição ou fezes de animais. As leveduras, nesse processo, metabolizam os açúcares extraídos dos cereais, produzindo muitos compostos, incluindo o álcool e dióxido de carbono. Dezenas de estirpes de fermentos naturais ou cultivados são usados pelos cervejeiros, sendo, de um modo geral, sortidos por três gêneros: ale ou de fermentação alta, lager ou de baixa fermentação, e leveduras selvagens.
     Bom doidinhos, espero que tenham gostado de ler esse post, assim como gostei de fazê-lo. Não quiz deixá-lo muito extenso, espero em breve fazer outro falando mais sobre o processo de fabricação e sobre os diversos tipos.
     Abraços a todos
     Bruno Martinez Ribeiro

sábado, 15 de outubro de 2011

Qual o tamanho do Universo?

Bom, aparentemente são 3.4MB...



Isto de acordo com o usuário Fotoshop do site Newgrounds.

Neste incrível gadget feito em Flash, foi feito uma escala de todo o universo, desde os sub-atômicos quantum, para quem não sabem eles são menores que átomos, até o fim do Universo que conhecemos à uma mera medida de um Yottametro, isto é, mais de 100 milhões de anos-luz!

Espero que vocês gostem desse flash:

The Scale of The Universe

terça-feira, 11 de outubro de 2011

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Janela de Overton

O termo "Janela de Overton" foi dado em homenagem a Joseph P. Overton, que era vice-presidente do Centro Mackinac para políticas públicas nos anos 90 e criou um modelo que mostra como as opiniões públicas podem ser mudadas intencionalmente e de forma gradual por um pequeno grupo de pensadores ("Think tank"). Ou seja, idéias que antes pareciam impossíveis são plantadas na sociedade e, com o tempo, se transformam até mesmo no oposto do que era antes. Imaginemos qualquer causa politico/social (educação, aborto, descriminalização de drogas, não interessa). Para cada causa há um espectro de idéias que vai de um extremo a outro (do pensamento mais radical ao mais liberal). A Janela de Overton é o leque de idéias "aceitáveis" na sociedade, ou seja, a posição da sociedade num dado espectro.

Quando um Think tank tem de promover uma idéia que está fora do que a opinião pública considera razoável, ela "puxa" a janela na sua direção. Assim, através da sua ação na mídia, vai introduzindo no discurso público idéias a princípio consideradas radicais, impossíveis de implementar, mas que, com a exposição do público a essas ideias, o que era inaceitável passa a ser tolerável, e o que era aceito pode até passar a ser rejeitado.
Podemos ver esse mecanismo em ação agora mesmo, ao assistirmos a uma massificação/exploração da homossexualidade pela mídia, assim como fizeram nos anos 90 com o culto à marginalidade (e uso a palavra em seu sentido mais amplo, do que está à margem). Colheremos bons e maus frutos disso, mas não amadureceremos como sociedade, assim como não amadurecemos em relação às classes sociais, pois não há debate ou esclarecimento, apenas imposição e tomadas de lado. Sem entrar na questão de certo ou errado (isso seria desvirtuar todo o post e olhar pro dedo, em vez de olhar pra Lua), dá pra perceber uma saturação de personagens homossexuais nas novelas, assuntos relativos ao tema nos telejornais, como que empurrando goela abaixo da sociedade algo que até então era tabu, num equivalente psicológico do que seria um "tratamento de choque". Tratamentos assim podem até curar os sintomas, mas à custa de recalques e traumas que ficarão adormecidos, apenas esperando um gatilho para explodir.
Existem tantos outros tantos exemplos de manipulação, mas os mais dramáticos são os que levam um país inteiro a uma guerra.
Todo mundo sabe que a guerra do Iraque foi baseada numa mentira (as tais "armas de destruição em massa") mas o que poucos sabem é que tudo seguiu um script de um relações-públicas de guerra contratado pelo governo dos EUA para controlar todas as informações que apareceriam na mídia (e controlar, assim, a percepção das pessoas). Esse homem é John Rendon. Suas ações foram além de plantar notícias: ele também criou, a pedido da CIA, forças dissidentes dentro do Iraque a fim de que depusessem o governo desse país na base da violência. Então se você acha que o enforcamento de Saddam Hussein foi planejado e executado "soberanamente" por iraquianos... bem, se você é um cara que acredita em tudo o que vê na TV, provavelmente deve achar que o David Copperfield é um Avatar!
Rendon também participou do 11 de setembro, trabalhando para o Pentágono no Office of Strategic Influence, cuja missão era plantar notícias falsas e esconder suas origens. Outra missão era monitorar e participar de fóruns e chats em lingua árabe (lembrem que a única "confirmação" de que Osama Bin Laden foi morto foi feita num desses fóruns em que a Al Quaeda supostamente participa. A mensagem poderia ter sido escrita até por mim, mas a mídia comprou essa informação como verídica, assim como tem comprado tudo o que o governo americano diz que é pra ser).
Abro um parênteses pra lembrar que esse ano Obama se reuniu com os principais executivos da internet (Google, Apple, Facebook, Twitter, Yahoo, entre outros). Supostamente o jantar era pra falar sobre a geração de empregos, mas diante dos fatos descritos acima fica difícil acreditar que o presidente dos EUA se encontraria com os principais outsiders da mídia controlada pra falar de algo tão prosaico.
 
 O "pai" das relações-públicas foi Edward Bernays. Ele cuidou da propaganda por detrás do golpe de estado na Guatemala, em 1954, onde a CIA tirou do poder um regime democraticamente eleito, e também ajudou a criar um sentimento de guerra contra a Alemanha na 1ª guerra (1917). Sua fama foi feita no final dos anos 1920, quando ele conseguiu inverter uma percepção negativa da sociedade (mulheres fumarem era algo grosseiro e masculino) para algo positivo (glamour, elegância) com a campanha dos cigarros Chesterfield. Ele também é o responsável pela percepção de que a cerveja é uma "bebida leve e moderada". Em 1928 ele lançou o livro "Propaganda", que se tornou a bíblia da indústria da publicidade e dos governos ocultos. Não por acaso foi o livro de cabeceira de Joseph Goebbels, ministro da propaganda nazista (apesar de Edward ser judeu).
Barack Obama é o maior exemplo de um produto de sucesso das relações públicas. Ele saiu do nada para a presidência dos EUA através puramente da imagem e do discurso, uma imagem - e discurso - vendidos não só para os EUA, mas para o mundo todo, e que geralmente não condiz com suas atitudes (A base de Guantânamo continua lá pra provar). Quem produziu Barack Obama? A resposta visível é o marketeiro dele, Ben Self (que por sinal trabalhou na campanha da Dilma). Mas não responde a quem interessa fazer Barack Obama. Esse é um mistério que só pode ser entendido quando acrescentamos um elemento atualmente invisível à nossa sociedade: aqueles que controlam a sociedade.
Edward Bernays fala explicitamente em seu livro "Propaganda":
"Se entendermos os mecanismos e as motivações da mente de grupo, é agora possível controlar e reger as massas de acordo com nossa vontade, sem seu conhecimento."
 Em um livro posterior, Edward cunhou o termo "engenharia do consentimento" para descrever sua técnica de controle de massas:
"A manipulação consciente e inteligente dos hábitos organizados e opiniões das massas é um elemento importante na sociedade democrática (...) Aqueles que manipulam este mecanismo oculto da sociedade constituem um governo invisível que é o verdadeiro poder do nosso país (...) Em quase todo ato de nossa vida diária, seja na esfera da política ou dos negócios, na nossa conduta social ou no nosso pensamento ético, nós somos dominados por um número relativamente pequeno de pessoas (...) que compreendem os processos mentais e padrões sociais das massas. São eles que puxam os fios que controlam a mente do público."
Quem controla a mídia controla o poder. É por isso que nosso querido governo nunca desistiu da idéia de controle total da imprensa, mas nisso têm enfrentado violenta oposição da Band e da Globo. Se a história nos ensinou alguma coisa, é que vai ser preciso criar um factóide (algo dramático, de apelo popular) pra se criar, no calor dos eventos, uma censura que não pareça uma censura. Ou seguir o caminho que já está tomando, de ir aumentando o controle do judiciário e ir estrangulando, por meio de processos e proibições (como a do Estadão) o jornalismo inquisitivo, de denúncia. Por outro lado, engana-se quem pensa que a mídia está contra o governo. Porque, ironicamente, a mídia só se torna relevante em seu poder de convencimento quando está aliada ao poder, e o poder está representado pelo governo, que está repre$entado/sustentado na mídia. Essa simbiose pode ser observada na relação estreita da Globo com todos os governantes brasileiros, independente de ideologia.
Um belo exemplo de inversão completa do espectro está na manipulação em massa da esquerda brasileira, que apenas 15 anos antes era intolerante ao extremo com corrupção e falta de ética da Direita, e prometiam fazer diferente, mas uma vez no poder conseguiu implantar em seus eleitores/apoiadores a idéia de que conchavos, propinas e corrupção fazem parte do jogo político, e que é a única forma de se manter a governabilidade. Isso não foi construído do dia para a noite, e sim ao longo do gerenciamento da mídia dos vários escândalos em que eles se meteram. Algo que nunca conseguiriam sem o poder e carisma de seu relações-públicas Luís Inácio Lula da Silva ("o cara") que, quando quer fazer publicidade ou apagar algum incêndio, dá entrevistas exclusivas à Rede Globo, que outrora criticava.

Fonte: Saindo da Matrix

domingo, 2 de outubro de 2011

Hipótese Nêmesis: A Estrela da Morte

     Embora não seja possível determinar quantas estrelas duplas existem na nossa galáxia, os astrônomos arriscam um limite inferior. Cerca de três em cada quatro estrelas da Via-láctea possuem uma companheira orbital. O nosso Sol é uma das poucas isoladas. Uma afirmação que só permanece válida dentro dos limites dos instrumentos que possuímos.
     E se estivermos enganados? Não é difícil imaginar uma pequena estrela percorrendo lentamente uma órbita muito alongada em torno do Sol, de modo que dele não se aproxima menos que 20.000 UA, afastando-se até 90.000 vezes essa distância.
     Não seria muito luminosa, tampouco massiva, caso contrário já teria sido notada através dos telescópios na Terra ou das oscilações que provocaria no Sol. Seria um tipo de estrela conhecida pelos astrônomos como anã marrom. Estaria, no presente, no ponto mais afastado de sua órbita, cujo período teria não menos que 26 milhões de anos.
     Cada vez que tivesse mais próxima Sol, a força gravitacional da estrela anã já seria o bastante para perturbar severamente as órbitas dos pequenos corpos de gelo e rocha que, aos bilhões, gravitam muito além de Plutão formando um gigantesco ninho de cometas conhecido como nuvem de Oort.
     O desequilíbrio na nuvem de cometas faria com que milhares deles fossem atraídos em direção ao centro do Sistema Solar, onde alguns fatalmente encontrariam pelo caminho pequenos e frágeis mundos, como a Terra. Mas onde estariam as marcas de tais impactos? Não é fácil encontrá-las na Terra. O movimento das placas tectônicas já destruíram um número sem fim de crateras. Os períodos glaciares aplanaram tantas outras. Os ventos e as chuvas vão desgastando a beira das crateras, arrastando o solo das encostas para o centro.
     Assim mesmo ainda existem cerca de 100 crateras, embora a idade de todas elas não possa ser determinada com precisão. Se a Terra preservasse suas crateras, certamente seria tão esburacada quanto a Lua ou Mercúrio. E como a Lua não está sujeita aos processos erosivos que ocorrem aqui, nosso satélite é a melhor evidência de impactos violentos periódicos. E tais evidências, de fato, existem.
     A hipotética companheira do sol foi sugerida pela primeira vez em 1985 por Whitmire e Matese, que a batizaram de Nêmesis, a deusa da vingança. Seria até mesmo possível que esta "estrela da morte" já estivesse presente em algum catálogo estelar, sem que ninguém tivesse notado algo incomum.
     Entre os defensores da existência de Nêmesis estão geólogos que apostam que a cada 26 ou 30 milhões de anos ocorrem extinções em massa da vida na Terra, paralelamente ao surgimento de uma grande cratera de impacto (ou várias delas).
     Registros geológicos de fato indicam uma enorme cratera de impacto no mar do Caribe, com 65 milhões de anos, do final do período cretáceo, coincidindo com o fim do reinado dos dinossauros
     Esse evento teria aberto caminho para que nossos antepassados mamíferos tomassem conta do planeta e nossa própria espécie pudesse evoluir. Um ou mais cometas teria atingido a Terra, argumentam, envolvendo-a numa nuvem de poeira durante meses.
     Ainda em apoio à hipótese Nêmesis, os dados enviados pelo satélite IRAS (Infra-Red Astronomical Satellite), que permaneceu 10 meses em órbita no ano de 1983, revelaram um número altíssimo de objetos celestes até então desconhecido, muitos dos quais mudaram de posição nesse curto período de tempo, indicando que estavam relativamente próximos.
     As características físicas e orbitais de Nêmesis justificariam o fato dela ainda não ter sido descoberta. Embora os mesmos dados do IRAS revisados e analisados com mais profundidade, além de observações mais recentes, parecem contestar a existência de qualquer objeto celeste que possa se enquadrar como Nêmesis.
     Para Richard A. Muller, da Universidade da Califórnia, Nêmesis poderia ser uma estrela anã vermelha, muito comum em nossa galáxia – e seria visível através de um binóculo ou pequenos telescópios! Como? Há cerca de 3.000 estrelas desse tipo já catalogadas, mas suas distâncias não são conhecidas.
     Muller acredita que a órbita de Nêmesis varia entre 1 e 3 anos-luz em torno do Sol (a estrela conhecida mais próxima é Proxima Centauri a 4,25 anos-luz). Assim mesmo a órbita de Nêmesis não seria usual, afirma Muller.
     Também existem astrônomos que pensam que a órbita sugerida para Nêmesis seria demasiado instável para permitir que a estrela regressasse tantas vezes. Eles crêem que a estrela da morte, se algum dia chegou a existir, deve ter desaparecido no espaço profundo há muito tempo ou foi despedaçada pelo Sol.
     Há geólogos que afirmam que o surgimento regular de vulcões poderia imergir a Terra em meses de escuridão, levando a extinção de muitas espécies. A respeito de Nêmesis, um paleontólogo, Dewey McLean, chegou a declarar que "a ciência enlouquecera de vez".
     No início de 2005, Varun Bhalerao e M. N. Vahia (do Instituto de Tecnologia da Índia) mostraram que nenhuma anã-vermelha companheira do Sol poderia existir num raio de 25 mil Unidades Astronômicas ou já teria sido descoberta. Também não há nenhuma estrela anã-marrom com várias massas de Júpiter.
     A hipótese de uma Nêmesis parece cada vez mais remota.

     Fonte: Zenite

terça-feira, 27 de setembro de 2011

The Big Bang Theory


Bom, pra não dizer que só falo de coisa séria...indico uma boa diversão e muito clichê na série Big Bang Theory.
Detalhe sórdido: a conta no quadro é encontrada em livros-texto padrão de Teoria Eletrofraca. A fração de ramificação (branching ratio) do quark top em um bóson W massivo e carregado mais um quark bottom (t-->Wb) está escrito en função dos elementos da matriz de Cabibbo-Kobayashi-Maskawa(CKM). Os esquemas em vermelhos são conhecidos como Diagramas de Feynman, mostram interações entre partículas sub-atômicas.

FICHA TÉCNICA  

Exibição no Brasil: 4ª temporada às terças de 20:30h às 21:00h na Warner Channel. Criadores: Chuck Lorre (Two and a Half Man) e Bill Prady (Gilmore Girls).

SINOPSE 

Nem só de médicos, policiais e super-heróis vive o mundo das séries... Os cientistas de The Big Bang Theory exibem um humor de altíssima qualidade, utilizando acurácia científica e muitos clichês, mas quem negará que há fundo de verdade na visão nerd de mundo apresentada?

A série enfoca a dinâmica entre os colegas de apartamento, os físicos Leonard e Sheldon, e a nova vizinha do prédio, a bela Penny, que desperta a atenção de Leonard à primeira vista. Leonard e Sheldon recebem frequentemente a visita de seus dois amigos e também colegas de trabalho na Universidade, Rajesh e Howard, e juntos usam o tempo livre para todo tipo imaginável de divertimento nerd: de palavras cruzadas em idioma Klingon, passando por maratonas de séries de ficção científica às sagradas noites de quarta jogando Halo. Penny aos poucos vai se integrando a esse estranho novo ambiente, onde ouve discussões sobre a física do super-homem e mecânica quântica, enquanto os intelectuais são apresentados a novos conceitos, como o amor.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Miss Atômica 2011

Bom doidões,
     Estava eu pesquisando um pouco sobre física nuclear para postar algo legal aqui e me deparei com esse tema beeeeem interessante, o concurso Miss Atom 2011, que elege as mais belas russas que trabalham em usinas nucleares. Então ao invés de postas fotos de físicos feios, preferi embelezar com formosas mulheres russas. Segue o link do site do concurso Miss Atom 2011, para quem quiser saber mais e ver mais fotos. Quem quiser se mudar para rússia me avisa que vou junto.
Abs

1° Marina Kiriy


































2° Viktoryia Guseva


































3° Yelena Alieva (empatado)
































 

3º Tatyana Ladyka (empatado)


































Anna Trapeznikova
















Maria Nemirosvkaya


































Irina Tzaturian



































Kseniya Greshnyakova















Margarita Khvostova


































Daria Gavrilova

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Curiosidades sobre Einstein

          Einstein teve três nacionalidades: alemã, suíça e estadunidense. Ao final de sua vida, um jornalista perguntou-lhe que possíveis repercussões tinham tido sobre sua fama estas mudanças. Einstein respondeu:
- "Se minhas teorias tivessem resultado falsas, os estadunidenses diriam que eu era um físico suíço; os suíços, que era um cientísta alemão; e os alemães que era um astrônomo judeu".

          Durante o nazismo Einstein, por causa de ser judeu, teve que suportar uma guerra pessoal dos alemães que queriam a todocusto desprestigiar suas pesquisas Uma destas tentativas se deu quando compilaram as opiniões de 100 cientistas que contradiziam as de Einstein, editadas num livro chamado "Cem autores na contramão de Einstein". Einstein respondeu:
- "Para que cem? Se eu estivesse errado somente um bastaria."
         
          Conta-se que numa reunião social Einstein encontrou com o ator Charles Chaplin. Em decorrência da conversa, Einstein disse a Chaplin:
- "O que sempre admirei em você é que sua arte é universal; todo mundo lhe compreende e lhe admira".
Chaplin respondeu:
- "O seu é bem mais digno de respeito: todo mundo o admira e praticamente ninguém o compreende".

           Certa vez um jornalista perguntou-lhe:
- "O Senhor poderia pr favor me explicar a Lei da Relatividade?"
- "E o senhor poderia me explicar como se frita um ovo?"
respondeu Einstein ao espantado reporter.
- "Pois, sim, sim que posso", ao qual Einstein replicou:
- "Bom, pois o faça, mas imaginando que eu não sei o que é um ovo, nem uma frigideira, nem o azeite, nem o fogo"

          A famosa foto de Albert Einstein mostrando a língua é sem dúvida um ícone de nossos dias e todos acreditam que seja uma foto "simpática"; uma visão cômica do gênio, brincando com o fotógrafo ao fazer a careta. Mas nada mais distante da realidade, esta foto foi feita em 14 de Março de 1951 pelo fotógrafo Arthur Sasse, que foi o único que captou o momento, apesar de que Einstein estivesse rodeado de vários fotógrafos. E foi exatamente a presença de todos estes jornalistas que causou a careta do físico. Ele acabara de ser homenageado por seu aniversário de 72 anos e já estava chateado com tanta gente em sua volta. Diante da perseguição dos fotógrafos e repórteres que pediam que fizesse uma pose, tomou uma atitude até um pouco infantil; depois de gritar várias vezes: - "Basta já!", irado mostrou a língua com a intenção de estragar as fotos. Como sabemos, o resultado foi justamente o contrário e a foto feita por Sasse se converteu num grande ícone e provavelmente na foto mais famosa de Albert Einstein. Há que se ter cuidado, a gente nunca sabe com que cara vai passar à posteridade.

domingo, 28 de agosto de 2011

Vídeo: Quarta dimensão, Cosmos de Carl Sagan

Boa tarde pessoal,
segue abaixo um link muito legal de um vídeo bem explicativo sobre a tal de quarta dimensão. O vídeo faz parte da série Cosmos, do astrônomo Carl Sagan.




Espero que gostem.
Abraços
Bruno Martinez Ribeiro

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

10 Fatos curiosos de cientistas famosos que você provavelmente não sabe

1 – O primeiro trabalho científico de Albert Einstein, publicado na revista científica Annalen der Physik (a mesma onde ele publicaria a famosa Teoria da Relatividade cinco anos depois) era sobre a física dos líquidos em canudos de beber.

2 – Depois de sacudir o mundo com a sua Teoria da Evolução, Darwin passou o resto dos seus dias estudando minhocas, chegando a tocar piano para elas a fim de estudar o efeito das vibrações. Seu livro sobre formação de humo e minhocas, publicado 10 anos depois do famoso “A origem das espécies” vendeu mais do que este.

3 – O brilhante físico estadunidense Richard Feynman era um excelente tocador de bongô. Além disso, era especialista em arrombar cofres, inclusive tendo sido chamado para arrombar o do Consulado dos EUA em uma temporada que passou no Brasil.

4 – Ninguém sabe onde está o corpo do astrônomo Edwin Hubble. Depois de sua morte em 1953, sua esposa se recusou a fazer um funeral e a dar satisfações do que havia feito com o corpo do esposo famoso. Alguns mais fanáticos acham simplesmente que Hubble “voltou para casa”.

5 – O famoso Louis Pasteur ficou tão paranóico com os micróbios que examinava com uma lente de aumento todos os pratos que lhe eram servidos.

6 – O químico sueco Karl Scheele, descobridor do processo de fabricação do fósforo, além de ter descoberto o bário, o manganês e o tugstênio, tinha a curiosa mania de provar todos os elementos químicos com que trabalhava. Foi encontrado morto, envenenado por sabe-se lá o que, aos 43 anos.

7 – Dmitri Mendelev, o pai da tabela periódica, tinha dezessete irmãos. Ou quatorze, dependendo da fonte que você consulte. De qualquer forma, todas as fontes concordam que ele tinha um monte de irmãos.

8 – Em 1893 inauguraram uma estátua de Lavosier na França, afim de celebrar os 100 anos da sua morte na guilhotina. Mas, descobriram depois, a estátua tinha a cabeça do marquês de Condorcet. Por sorte a estátua foi roubada na época da segunda guerra mundial.

9 – Antes de influenciar a revolução sexual com o polêmico Relatório Kinsey, o cientista Alfred C. Kinsey era um tenaz entomologista. Em uma expedição que durou dois anos, ele percorreu 4 mil quilômetros e coletou 300 mil vespas. Não se sabe quantas ferroadas ele tomou.

10 – O naturalista Lazzaro Spallanzani, o primeiro a conseguir uma fecundação artificial em laboratório, em 1740, recolheu o esperma de sapos vestindo cuecas de couro, cortadas por ele mesmo, antes da cópula dos batráquios, para realizar as suas experiências.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Os 10 Cientistas mais Malucos

Johann Konrad Dippel


Nascido no castelo Frankenstein em 1673, na Alemanha, este alquimista, teólogo e médico ficou conhecido por utilizar técnicas bizarras, tentou criar o homunculus, um ser humano artificial criado através de alquimia, ele fecundava ovos de galinha com sêmen humano e tapava o orifício com sangue de menstruação. Também tornou-se conhecido por haver inventado o Azul Prussiano, uma das primeiras tinturas sintéticas, mas ainda mais famoso por sua busca incansável pelo elixir da imortalidade. Rumores que ele fazia experimentos em corpos humanos pode haver inspirado o personagem mais famoso de Mary Shelley, que levava o mesmo nome do castelo.



Wernher von Braun

Aos 12 anos, o intrépido Wernher Vou Braun carregou seu carrinho de brinquedo com um tipo de fogo de artifício e o disparou por uma rua alemã movimentada. Era um sinal do que estava por vir. Desde quando era estudante, Von Braun dedicou-se às experiências com foguetes e, a partir de 1932, desenvolveu modelos com combustível líquido para o exército. Durante o regime de Hitler, tornou-se figura-chave no programa de rearmamento da Alemanha, concentrando-se na concepção de foguetes de combustível líquido e sólido. Na famosa base-laboratório de Peenemünde, chegou à construção do foguete A-4, controlado a distância, rebatizado em seguida de V-2, utilizado para atacar a Inglaterra. Com a derrota alemã, em 1945, o engenheiro foi levado para os EUA, onde adotou a cidadania norte-americana dez anos depois. Nesse país, teve um papel preponderante na construção e no lançamento do primeiro satélite artificial norte-americano e também no desenvolvimento dos foguetes Saturno. Esses foguetes impulsionaram as naves da série Apollo, que pousaram na Lua no final de década de 1960. Von Braun foi, assim, um dos pioneiros na exploração do espaço. Enquanto enviava pessoas à lua, Von Braun também dominou o mergulho e a filosofia.


Robert Oppenheimer

Responsável pela descoberta do processo de morte das estrelas, por causa do colapso de sua massa em uma "singularidade", representada por um ponto geométrico de densidade infinita, mais tarde denominado buraco negro. Foi mandachuva do Projeto Manhattan – projeto que desenvolveu a bomba atômica americana - nunca demonstrou reservas sobre sua simpatia pelo socialismo e seus sentimentos contraditórios a respeito do lançamento das bombas atômicas e, por isso, acabou perdendo seu poder acadêmico e político.  Apesar dessas controvérsias, ele também é lembrado como um homem que seus alunos chamavam de "Oppie", que aprendeu holandês e sânscrito porque quis e que citou um texto sagrado hindu ao ver o primeiro teste atômico.



Freeman Dyson

O respeitado físico nuclear e prolífico escritor, Freeman Dyson surge como o sonho de um escritor de ficção científica. Em 1960 ele criou a idéia de que, no futuro, os humanos poderiam ter que construir uma redoma artificial, hoje chamada de Esfera de Dyson, que iria abranger todo o sistema solar e tirar o máximo da energia solar. Também propôs a Árvora de Dyson, uma planta desenhada geneticamente para crescer num cometa. O objetivo imaginado era que a árvore transformaria o cometa numa estrutura oca com uma atmosfera respirável no seu interior, utilizando-se luz do sol distante e material do cometa para crescer e produzir o oxigênio necessário, e assim poderiam ser criados habitats para a humanidade no sistema solar exterior. Ele acreditava plenamente em vida extraterrena e acredita que faremos contato com ela nas próximas décadas.

Richard Feynman
Outro colaborador da equipe de gênios do projeto Manhattan que desenvolveu a bomba atômica. O físico Richard Feynman tornou-se um dos cientistas mais importantes do século 20. Em sua tese de doutorado Feynman inventa uma formulação da mecânica quântica. Quando vai defendê-la, os EUA se mobilizam para a guerra. Durante os anos do Projeto Manhattan, Feynman convive com os grandes cientistas, perde tragicamente sua mulher. Após a guerra, Feynman dá aulas na Universidade Cornell, trabalha na formulação da eletrodinâmica quântica e enfrenta o ceticismo dos colegas. Interessado nas nanotecnologias e nos computadores quânticos, Feynman realiza, nos anos 1970- 1980, uma obra de visionário. Participa ainda da investigação sobre a explosão do ônibus espacial, descobrindo a falha nos anéis de borracha usadas para selar as juntas do jato do foguete. Além de professor excêntrico, Feyman explorou a música e a natureza, decodificou hieróglifos maias e arrombava fechaduras no seu tempo livre.
Jack Parsons  



Nada de cabelos desgrenhados ou aquela cara de nerd. Jack Parsons foi uma espécie de bad boy das ciências. Sem uma formação acadêmica de destaque, ele mostrou sua genialidade na atitude científica, na habilidade com a química e numa obstinada visão de futuro. Em 1936, Parsons conseguiu transformar em realidade o que até então era ficção científica: fazer um pequeno foguete voar, numa área isolada em Pasadena, na Califórnia. Um dos fundadores do Jet Propulsion Laboratory, da Nasa, e inventor do combustível sólido para foguetes, Parsons foi reconhecido por vários cientistas, entre eles Wernher von Braun, como o pai do programa espacial norte-americano. Autodidata em química, Parsons era também um adepto do ocultismo. Seguidor da doutrina do britânico Aleister Crowley, ele foi nomeado líder da seita na Califórnia. Seu interesse pela magia negra o levou a desenvolver um ritual chamado Babalon Working. Parsons chegou a acreditar ser o anticristo, aderiu literalmente de corpo e alma nas práticas de magias sexuais e morreu numa explosão, considerada acidental, durante uma de suas experiências em seu laboratório caseiro.

James Lovelock


Este moderno cientista ambiental e inventor do “mundo como super-organismo”, a hipótese de Gaia, esteve fazendo medonhas previsões sobre a mudança climática e nosso mundo por décadas até o momento, muitas das quais parecem haver se concretizado. Lovelock, juntamente com a bióloga Lynn Margulis analisaram pesquisas que comparavam a atmosfera da Terra com a de outros planetas, vindo a propor que é a vida da Terra que cria as condições para a sua própria sobrevivência, e não o contrário, como as teorias tradicionais sugerem. Ele não é tímido ao espalhar as suas previsões ultra-deprimentes: ele afirma que devido à atual crise ecológica é inevitável o desaparecimento de cerca de 80% dos humanos até 2100.


Nikola Tesla

Pai do sistema de corrente alternada que possibilitou a eletrificação em larga escala, Nicola Tesla nasceu, apropriadamente, durante uma violenta tempestade de raios em 1856. Ele foi um dos expoentes das ciências modernas, só que suas manias e transtornos o fizeram o protótipo do cientista maluco. Pioneiro na tecnologia do rádio e do radiocontrole e um dos maiores inventores no campo da energia elétrica foi um poço de excentricidades. Passou boa parte da vida morando em hotéis, onde sempre escolhia o quarto de número 207. Tinha várias fobias, manias com o número três e sofria várias alucinações, não se importava com dinheiro e desperdiçou a chance de ficar multimilionário com suas invenções e descobertas. Considerava os pombos seus únicos amigos e dividia com eles os quartos de hotel em que morava. Ex-assistente de Thomas Edison, Tesla adorava se exibir usando seu próprio corpo como condutor elétrico em demonstrações públicas. Ele também chegou a fazer alegações de armas de raios super poderosos que poderiam destruir frotas inteiras de navios, entre outras. Nikola Tesla foi o mais maluco e um dos mais geniais cientistas de todos os tempos. 

Leonardo da Vinci
Entre a pintura da obra-prima mais reverenciada da Renascença, Da Vinci também foi bastante excêntrico. Suas anotações de esboços científicos estão na sua maioria escritos em letra cursiva na forma espelhada e são uma “terra da fantasia” de máquinas malucas e projetos brilhantes, muitos dos quais nunca viraram realidade e outros que foram construídos muitos séculos depois, como seu helicóptero rudimentar. Ele foi matemático, engenheiro, inventor, anatomista, pintor, escultor, arquiteto, botânico, músico e escritor. Entre suas invenções estão a máquina voadora, máquina escavadora, isqueiro, paraquedas, besta gigante sobre rodas, máquina a vapor, submarino, homem vitruviano, anatomia do tronco, estudo de pé e perna, anatomia do olho, estudo da gravidez, estudos de embriões.



Albert Einstein
Ele certamente tinha o cabelo de um cientista maluco. Como um dos cientistas mais famosos do século 20,  mudou o pensamento da humanidade a respeito de tempo e espaço. A Teoria da Relatividade foi apresentada por ele no ano de 1905, sendo reapresentada com mais informações no ano de 1915. A partir daí, soube-se que era possível criar uma potente arma nuclear. Em 1921, esta notável figura recebeu o Prêmio Nobel de Física ao explanar sua teoria quântica, que apresentava esclarecimentos sobre o efeito fotoelétrico.  Ele também gostava de levar o seu veleiro para a água em dias sem vento “só por causa do desafio”.



Fontes: diversas