quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Os 10 Cientistas mais Malucos

Johann Konrad Dippel


Nascido no castelo Frankenstein em 1673, na Alemanha, este alquimista, teólogo e médico ficou conhecido por utilizar técnicas bizarras, tentou criar o homunculus, um ser humano artificial criado através de alquimia, ele fecundava ovos de galinha com sêmen humano e tapava o orifício com sangue de menstruação. Também tornou-se conhecido por haver inventado o Azul Prussiano, uma das primeiras tinturas sintéticas, mas ainda mais famoso por sua busca incansável pelo elixir da imortalidade. Rumores que ele fazia experimentos em corpos humanos pode haver inspirado o personagem mais famoso de Mary Shelley, que levava o mesmo nome do castelo.



Wernher von Braun

Aos 12 anos, o intrépido Wernher Vou Braun carregou seu carrinho de brinquedo com um tipo de fogo de artifício e o disparou por uma rua alemã movimentada. Era um sinal do que estava por vir. Desde quando era estudante, Von Braun dedicou-se às experiências com foguetes e, a partir de 1932, desenvolveu modelos com combustível líquido para o exército. Durante o regime de Hitler, tornou-se figura-chave no programa de rearmamento da Alemanha, concentrando-se na concepção de foguetes de combustível líquido e sólido. Na famosa base-laboratório de Peenemünde, chegou à construção do foguete A-4, controlado a distância, rebatizado em seguida de V-2, utilizado para atacar a Inglaterra. Com a derrota alemã, em 1945, o engenheiro foi levado para os EUA, onde adotou a cidadania norte-americana dez anos depois. Nesse país, teve um papel preponderante na construção e no lançamento do primeiro satélite artificial norte-americano e também no desenvolvimento dos foguetes Saturno. Esses foguetes impulsionaram as naves da série Apollo, que pousaram na Lua no final de década de 1960. Von Braun foi, assim, um dos pioneiros na exploração do espaço. Enquanto enviava pessoas à lua, Von Braun também dominou o mergulho e a filosofia.


Robert Oppenheimer

Responsável pela descoberta do processo de morte das estrelas, por causa do colapso de sua massa em uma "singularidade", representada por um ponto geométrico de densidade infinita, mais tarde denominado buraco negro. Foi mandachuva do Projeto Manhattan – projeto que desenvolveu a bomba atômica americana - nunca demonstrou reservas sobre sua simpatia pelo socialismo e seus sentimentos contraditórios a respeito do lançamento das bombas atômicas e, por isso, acabou perdendo seu poder acadêmico e político.  Apesar dessas controvérsias, ele também é lembrado como um homem que seus alunos chamavam de "Oppie", que aprendeu holandês e sânscrito porque quis e que citou um texto sagrado hindu ao ver o primeiro teste atômico.



Freeman Dyson

O respeitado físico nuclear e prolífico escritor, Freeman Dyson surge como o sonho de um escritor de ficção científica. Em 1960 ele criou a idéia de que, no futuro, os humanos poderiam ter que construir uma redoma artificial, hoje chamada de Esfera de Dyson, que iria abranger todo o sistema solar e tirar o máximo da energia solar. Também propôs a Árvora de Dyson, uma planta desenhada geneticamente para crescer num cometa. O objetivo imaginado era que a árvore transformaria o cometa numa estrutura oca com uma atmosfera respirável no seu interior, utilizando-se luz do sol distante e material do cometa para crescer e produzir o oxigênio necessário, e assim poderiam ser criados habitats para a humanidade no sistema solar exterior. Ele acreditava plenamente em vida extraterrena e acredita que faremos contato com ela nas próximas décadas.

Richard Feynman
Outro colaborador da equipe de gênios do projeto Manhattan que desenvolveu a bomba atômica. O físico Richard Feynman tornou-se um dos cientistas mais importantes do século 20. Em sua tese de doutorado Feynman inventa uma formulação da mecânica quântica. Quando vai defendê-la, os EUA se mobilizam para a guerra. Durante os anos do Projeto Manhattan, Feynman convive com os grandes cientistas, perde tragicamente sua mulher. Após a guerra, Feynman dá aulas na Universidade Cornell, trabalha na formulação da eletrodinâmica quântica e enfrenta o ceticismo dos colegas. Interessado nas nanotecnologias e nos computadores quânticos, Feynman realiza, nos anos 1970- 1980, uma obra de visionário. Participa ainda da investigação sobre a explosão do ônibus espacial, descobrindo a falha nos anéis de borracha usadas para selar as juntas do jato do foguete. Além de professor excêntrico, Feyman explorou a música e a natureza, decodificou hieróglifos maias e arrombava fechaduras no seu tempo livre.
Jack Parsons  



Nada de cabelos desgrenhados ou aquela cara de nerd. Jack Parsons foi uma espécie de bad boy das ciências. Sem uma formação acadêmica de destaque, ele mostrou sua genialidade na atitude científica, na habilidade com a química e numa obstinada visão de futuro. Em 1936, Parsons conseguiu transformar em realidade o que até então era ficção científica: fazer um pequeno foguete voar, numa área isolada em Pasadena, na Califórnia. Um dos fundadores do Jet Propulsion Laboratory, da Nasa, e inventor do combustível sólido para foguetes, Parsons foi reconhecido por vários cientistas, entre eles Wernher von Braun, como o pai do programa espacial norte-americano. Autodidata em química, Parsons era também um adepto do ocultismo. Seguidor da doutrina do britânico Aleister Crowley, ele foi nomeado líder da seita na Califórnia. Seu interesse pela magia negra o levou a desenvolver um ritual chamado Babalon Working. Parsons chegou a acreditar ser o anticristo, aderiu literalmente de corpo e alma nas práticas de magias sexuais e morreu numa explosão, considerada acidental, durante uma de suas experiências em seu laboratório caseiro.

James Lovelock


Este moderno cientista ambiental e inventor do “mundo como super-organismo”, a hipótese de Gaia, esteve fazendo medonhas previsões sobre a mudança climática e nosso mundo por décadas até o momento, muitas das quais parecem haver se concretizado. Lovelock, juntamente com a bióloga Lynn Margulis analisaram pesquisas que comparavam a atmosfera da Terra com a de outros planetas, vindo a propor que é a vida da Terra que cria as condições para a sua própria sobrevivência, e não o contrário, como as teorias tradicionais sugerem. Ele não é tímido ao espalhar as suas previsões ultra-deprimentes: ele afirma que devido à atual crise ecológica é inevitável o desaparecimento de cerca de 80% dos humanos até 2100.


Nikola Tesla

Pai do sistema de corrente alternada que possibilitou a eletrificação em larga escala, Nicola Tesla nasceu, apropriadamente, durante uma violenta tempestade de raios em 1856. Ele foi um dos expoentes das ciências modernas, só que suas manias e transtornos o fizeram o protótipo do cientista maluco. Pioneiro na tecnologia do rádio e do radiocontrole e um dos maiores inventores no campo da energia elétrica foi um poço de excentricidades. Passou boa parte da vida morando em hotéis, onde sempre escolhia o quarto de número 207. Tinha várias fobias, manias com o número três e sofria várias alucinações, não se importava com dinheiro e desperdiçou a chance de ficar multimilionário com suas invenções e descobertas. Considerava os pombos seus únicos amigos e dividia com eles os quartos de hotel em que morava. Ex-assistente de Thomas Edison, Tesla adorava se exibir usando seu próprio corpo como condutor elétrico em demonstrações públicas. Ele também chegou a fazer alegações de armas de raios super poderosos que poderiam destruir frotas inteiras de navios, entre outras. Nikola Tesla foi o mais maluco e um dos mais geniais cientistas de todos os tempos. 

Leonardo da Vinci
Entre a pintura da obra-prima mais reverenciada da Renascença, Da Vinci também foi bastante excêntrico. Suas anotações de esboços científicos estão na sua maioria escritos em letra cursiva na forma espelhada e são uma “terra da fantasia” de máquinas malucas e projetos brilhantes, muitos dos quais nunca viraram realidade e outros que foram construídos muitos séculos depois, como seu helicóptero rudimentar. Ele foi matemático, engenheiro, inventor, anatomista, pintor, escultor, arquiteto, botânico, músico e escritor. Entre suas invenções estão a máquina voadora, máquina escavadora, isqueiro, paraquedas, besta gigante sobre rodas, máquina a vapor, submarino, homem vitruviano, anatomia do tronco, estudo de pé e perna, anatomia do olho, estudo da gravidez, estudos de embriões.



Albert Einstein
Ele certamente tinha o cabelo de um cientista maluco. Como um dos cientistas mais famosos do século 20,  mudou o pensamento da humanidade a respeito de tempo e espaço. A Teoria da Relatividade foi apresentada por ele no ano de 1905, sendo reapresentada com mais informações no ano de 1915. A partir daí, soube-se que era possível criar uma potente arma nuclear. Em 1921, esta notável figura recebeu o Prêmio Nobel de Física ao explanar sua teoria quântica, que apresentava esclarecimentos sobre o efeito fotoelétrico.  Ele também gostava de levar o seu veleiro para a água em dias sem vento “só por causa do desafio”.



Fontes: diversas

Um comentário:

  1. Aê Mano, só um comentário ... ao invés de fontes diversas, coloque a referência da fonte em cada item. Cite as fontes, faz parte da idéia de rede compartilhar as coisas. Abração

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