sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Freios ABS

     Olá pessoal, vi essa notícia no site do clicrbs, falando sobre Freios ABS e resolvi postar aqui, e adicionei um pouco sobre o atrito, para podermos entender mais sobre como funciona esse sistema de freios.

     Até 2014, todos os carros produzidos no Brasil deverão sair da fábrica com freios ABS - sigla em inglês para Anti-lock Braking System, ou sistema de freios antitravamento. O item de segurança funciona a partir de sensores que monitoram a velocidade das rodas, identificando quando alguma delas está prestes a travar e aliviando a pressão para evitar o bloqueio.
     O controle eletrônico permite que o condutor mantenha o controle do veículo, ou seja, habilita o motorista a desviar do obstáculo. Sem o ABS, em uma freada busca, as rodas não obedecem e não é possível evitar a colisão. Em pesquisa realizada pelo Centro de Estudos Automotivos (Cesvi), em 2007, mostrou que, com freio comum, a 70 quilômetros por hora, apenas 21% dos motoristas consegue desviar de um obstáculo, enquanto com o ABS o percentual sobe 81%. Além disso, o sistema antibloqueio faz com que o tempo de parada do carro seja menor.

     Bom, para entendermos melhor como funciona os Freios ABS,  teremos que entrar num tema chamado Atrito. Pedindo ajuda pro Sr. Wiki, teremos:
"Em física, o atrito é a componente horizontal da força de contato que atua sempre que dois corpos entram em choque e há tendência ao movimento. É gerada pela aspericidade dos corpos. A força de atrito é sempre paralela às superfícies em interação e contrária ao movimento relativo entre eles."
     Ou seja, o atrito é a força gerada pela fricção entre duas superfícies. Para termos atrito temos que ter contato entre dois objetos. Para ficar mais fácil de entender, vamos visualizar a figura ao lado. Temos um objeto amarelo sobre a mesa azul. Se o objeto está em repouso, então teremos somente a força da gravidade agindo sobre ele (Força Peso) e a da mesa sobre o objeto (Força Normal). Se não tem nenhuma outra força agindo sobre o objeto, então não temos força de Atrito, mas ao aplicarmos uma Força Motriz (pode ser um empurrão) em um dos lados do objeto,  gerará uma Força de Atrito na mesma direção mas de sentindo oposto à Força Motriz. Essa força de atrito resultante dependerá do intensidade da Força Normal e do Coeficiente de Atrito, que por sua vez depende dos materiais de que são feito os objetos.
     É normal repararmos que, ao empurrar um objeto, como uma mesa ou guarda-roupas, encontramos grande dificuldade de colocá-lo em movimento, mas após conseguirmos isto, é relativamente mais fácil mantê-lo em movimento. Esse fato se dá devido ao fato de termos dois tipos de atrito: o Estático e o Dinâmico. A força de atrito estático ocorre quando a força motriz não é suficiente para por o objeto em movimento, por exemplo quando você tenta por o armário em movimento e ele nem se move. Isso ocorre porque a força de atrito é igual a força aplicada. Quando a força aplicada é maior que a força de atrito, o objeto é colocado em movimento e apartir desse momento o atrito deixa de ser estático e se torna cinético, ou seja, o atrito cinético ocorre quando o objeto está em movimento.
     No gráfico podemos reparar que o coeficiente de atrito estático é maior que o dinâmico, e esta é a chave dos freios ABS. Esse sistema de frenagem evita que o pneu trave, passando do atrito estático para o dinâmico. A primeira e maior vantagem é que, como o coeficiente de atrito estático é maior a força de atrito também será maior, então é possível frear em uma distância menor. A outra vantagem é que como não há derrapagem, o motorista mantém o controle do veículo, podendo desviar caso for necessário.

Como frear com o ABS?
      Apesar das vantagens do freio ABS, especialistas reclamam que os motoristas não são informados sobre as diferenças de guiar um carro com sistema antitravamento. E você, saberia como agir? Christian Finkelstein, instrutor de pilotagem e proprietário do kartódromo SpeedKart, em Porto Alegre, dá as dicas de como proceder.
     A principal diferença é que, com ABS, o pedal do freio deve ser pisado até o fim, e é preciso mantê-lo acionado durante todo o percurso da frenagem. A maioria das pessoas tende a "aliviar o pé" no meio do caminho, pois imagina que as rodas vão travar - o que aconteceria com freios comuns -, mas esse risco não existe no ABS. Com o pedal pressionado, o sistema age plenamente e evita o bloqueio das rodas, garantindo a dirigibilidade do veículo.
     Outro detalhe importante, relacionado ao primeiro, é a trepidação no pedal. Os condutores, por falta de informação, costumam tirar o pé do freio quando o pedal começa a tremer. Mas a trepidação é normal, pois é causada pela alteração de pressão nas rodas - justamente o que impede o travamento delas. A instrução, pois, é manter o pé até o fim, sem medo de bloquear as rodas e sem medo da trepidação.
Vale lembrar, ainda, que por causa da estabilidade garantida pelo ABS, é possível manter o pé no freio enquanto se faz curvas. Isso, no entanto, na exime o motorista de fazer conversões em velocidades compatíveis e dentro do indicado pela sinalização no local.

     Feitoooooooo
     Bruno Martinez Ribeiro

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